Neoexpressionistas
Na década de 1980 ocorre uma nova tendência na pintura (Neoexpressionismo, Figuração Livre, Transvanguarda e Nova Imagem), que abrange países tais como: Alemanha, França, Itália e América do Norte. Também no Brasil, a produção carioca da Geração 80 (Parque Lage) e a dos paulistas da FAAP (Fundação Armando Álvares Penteado) compactua com as mesmas tendências internacionais, ao admitir a apropriação e a mescla de imagens provenientes da tradição e da cultura de massa. No caso, utilizadas em pinturas que ressaltam o padrão decorativo e a figuração narrativa, as imagens nas telas tanto podem vir da história da arte, da arte popular, dos bancos de dados, quanto do meio urbano contemporâneo (indústria, mass media).
As obras do americano Julian Schnabel, por exemplo, combinam painéis, fotografias e símbolos religiosos em superfícies que forçam o espectador a se confrontar com o processo de feitura do quadro. Já David Salle combina imagens de várias fontes: fotos, pinturas famosas e desenhos, deixando claro que entre as imagens pode não existir nenhuma relação evidente.
A arte dos anos 80 desafia a crença modernista em uma arte transcendental e universal, enfatizando minorias sexuais e étnicas. Artistas que se definem como feministas e gays assumem uma clara postura anti-ideológica, enquanto outros denunciam as dinâmicas da autoridade e os processos consumistas da comunicação de massa. Na América do Norte, além dos já citados Schnabel e Salle, destacam-se neste período: Cindy Sherman, Barbara Krueger, Jenny Holtzer e Lucy Lippard. Na Alemanha, citam-se os neoexpressionistas: Anselm Kiefer, Sigmar Polke, Markus Lüpertz, Georg Baselitz, A. R. Penck e Gerard Richter, além de Hans Adamski, Walter Dahn, Wiener Büttner e Gerard Kever, que aderem ao movimento um pouco mais tarde. Na Itália, a Transvanguarda congrega: Sandro Chia, Mimmo Paladino, Francesco Clemente e Nino Longobardi, só para citar alguns.
No Brasil dos anos 80, jovens artistas cariocas e paulistas produzem obras que propõem uma releitura do panorama contemporâneo da arte internacional. Pautadas pela redescoberta do prazer de pintar, as obras também consideram a variedade de discursos superpostos nas telas, exigindo atenção reflexiva por parte do espectador. Porém, alguns artistas desta geração, que não se restringem à pintura, ocupam outros espaços, tais como as paredes e os muros da cidade, ou mesmo se adequam a outros suportes, como vídeos, filmes, cópias xerox, etc. Dentre estes artistas destacam-se: Leda Catunda, Beatriz Milhazes, Nelson Felix, Luiz Pizarro, Leonilson e Nuno Ramos.
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Anselm Kiefer I.
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Anselm Kiefer II.
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Gerhard Richter.
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Sigmar Polke I.
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Sigmar Polke I.
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Marcus Lupertz.
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Georg Baselitz.
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Julian Schnabel I.
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Julian Schnabel II.
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David Salle.
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Jean Michel Basquiat I.
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Jean Michel Basquiat II.
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Jean Michel Basquiat e Andy Warhol.
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Mimmo Paladino.
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Francesco Clemente I.
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Francesco Clemente II.
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Nino Longobardi.
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Sandro Chia.
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Leda Catunda I.
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Leda Catunda II.
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Beatriz Milhazes I.
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Beatriz Milhazes II.
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Daniel Senise.
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Nuno Ramos.
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Leonilson I.
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Leonilson II.
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Adriana Varejão.
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Tunga.
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